Na infância do amor.
Engatinhamos pela fase da ilusão e nos embebedamos nos seios da paixão; seguimos manhosos com os passos vacilantes do egoísmo e do materialismo; esperneamos histéricos reclamando a satisfação dos nossos caprichos, dos desejos infundados que resultam na dor que acabamos mergulhados. Na infância do amor acreditamos que corremos mais que podemos, queremos o prazer da diversão até a exaustão e extravasamos em cada gesto a ainda desequilibrada emoção.
Julio Amandia
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