Silêncio.
Momento em que muitas vezes configura um estado interior de paz ou implosão da alma, de abandono ou reclusão, contrariedade ou aceitação; podemos até senti-lo no meio de uma histérica multidão. O silêncio pode ser confortante ou torturante, sendo diferenciado como bom ou ruim através do estado de espírito; é possível conservá-lo entre constantes palavras ditas e ser quebrado por apenas uma simples palavra escrita. Encontrar no silêncio uma forma de reflexão necessária para que algo ruim se possa exterminar será sempre positivo para aquilo que no futuro iremos externar; mas, se fizermos dele uma concentração de negatividades a fim de se guardar, estaremos nos privando de escutar e cantar as mais belas melodias, manifestando com esse silêncio, somente as terríveis gritarias.
Julio Amandia
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